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Mostrando postagens de maio, 2010

Zuzu Angel - Zuleika Angel Jones

Zuleika Angel Jones, conhecida como Zuzu Angel, foi uma estilista brasileira, que nasceu em Curvelo, em 5 de junho de 1923 e mudou-se quando criança para Belo Horizonte, tendo em seguida morado na Bahia. A cultura e cores desse estado influenciaram significativamente o estilo das suas criações. Em 1947 foi morar no Rio de Janeiro e nos anos 50 iniciou seu trabalho como costureira. No princípio dos anos 70 abriu uma loja em Ipanema, quando começou a realizar desfiles de moda. Nestes desfiles sempre abordou a alegria e riqueza de cores da cultura brasileira, fez sucesso com seu estilo em todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos. Enquanto a carreira de Zuzu Angel como estilista deslancha mundo afora seu filho ingressa no movimento estudantil, contrário à ditadura militar então vigente no país. Em 14 de junho de 1971 Stuart é secretamente preso, torturado e assassinado pelos agentes do Centro de informações da Aeronáutica, sendo dado como desaparecido político. Zuzu saiu em busc

Zuzu Angel - O Filme.

Há alguns dias, estava confortavelmente instalado num sítio em Lagoa Santa, quando tive a oportunidade de assistir ao filme contando a História da estilista brasileira Zuzu Angel. Num primeiro momento, por não conhecer sua trajetória de vida, tive aquela rejeição que sempre tenho aos filmes brasileiros devido à falta de criatividade de alguns e excesso de pornografia de outros. Mas é preciso fazer justiça, nos últimos anos o nosso cinema têm melhorado muito, alguns títulos são tão bons que não ficam devendo nada ao cinema internacional. Já se passava das 02 horas da manhã acordei por ter dormido com a televisão ligada, o objetivo, desligá-la, mas, como bom cinéfilo, resolvi ver do que se tratava o filme que estava começando, depois dos primeiros 10 minutos não consegui dormir mais. A história era muito instigante e envolvente. O filme produzido em 2006 conta a história da estilista Zuzu Angel que teve seu filho torturado e assassinado pela ditadura militar. Ela também foi morta em um

O Mistério dos Maias.

Entre as sociedades que floresceram no continente americano, todas deslumbrantes e sofisticadas, a mais esplendorosa nunca foi alcançada pelos olhos dos conquistadores. Quando Cortez desembarcou na América Central, a riqueza da cultura maia repousava tranquila, envolta pelas matas da Península do Yucatán, no México. Sete séculos antes do desembarque espanhol, sem que ninguém até hoje saiba com exatidão por que, os maias abandonaram suas cidades, que só seriam redescobertas no século XIX. Das grandes civilizações do Novo Mundo, apenas os maias desenvolveram um sistema de escrita fonética, capaz de compor palavras. Os astecas, com sua escrita pictórica, podiam no máximo descrever situações e personagens: o resto tinha de ser complementado pela narrativa do mensageiro. Os incas nunca dominaram a escrita. Na arte da escultura, eram inigualáveis. Suas estátuas beiravam a perfeição. Às vezes, como na Grécia, prestando-se ao papel de colunas para prédios espetaculares. Outras reproduzindo

O Fantástico Cão Sarampo.

  Uma das histórias mais incríveis à disposição do turista em Araxá é de um cão da raça dog alemão, batizado como "Sarampo" pelo dono - Adolpho José de Aguiar, membro de uma família tradicional da cidade. Sarampo maravilhou crianças e adultos pelo país nos anos 60 ao realizar as quatro operações matemáticas e atender a pedidos de seu dono pelo telefone, como buscar cigarros ou carne no açougue e passar na farmácia e se pesar. Às perguntas de Adolpho que cabiam respostas numéricas Sarampo respondia com latidos. Um fato interessante envolvendo a história de Sarampo ocorreu quando Araxá recebia uma comitiva comercial da Rússia, chefiada pelo próprio embaixador russo no Brasil. Após o jantar, exibiram aos russos as proezas de Sarampo, ele somou, dividiu, diminuiu e multiplicou, e quanto mais aplausos recebia, mais exibido ficava. Adolpho pediu a Sarampo que cumprimentasse cada convidado dando sua pata. Chegando em frente ao embaixador russo, Sarampo parou, sentou e o

Os Amores de Albert Einstein.

Mileva e Einstein. Quando Albert Einstein, o gênio da física, não estava escrevendo complicadíssimas equações, empregava o tempo escrevendo cartas de amor à mulher, Mileva Maric. Essa correspondência faz parte das centenas de documentos deixados pelo cientista, que vêm sendo publicados em livros nos Estados Unidos. As revelações surpreendem. Revelam um homem apaixonado e sensual, que sentia falta da mulher e lhe escrevia: "Foi tão bonita a ùltima vez, quando você aconchegou sua pequena e querida pessoa no meu corpo, de uma forma tão natural". Mileva, colega de Einstein na universidade e física como ele, sentia que os conhecimentos que trouxera da distante província da Sérvia onde nascera limitavam suas chances profissionais. Não bastasse isso, havia também o lado emocional. Eles se casaram no dia 6 de Janeiro de 1903, sem a presença dos pais da noiva, tiveram três filhos: Lieserl Einstein, Hans Albert Einstein e Eduard Einstein. A primeira, presume-se que tenha morrido ain