Charles Darwin é considerado um dos maiores nomes da ciência pelos seus estudos biológicos que comprovariam as origens das espécies e por conseqüência a origem e desenvolvimento do homem. O chamado Evolucionismo Darwinista influenciou toda uma geração de pensadores do século XIX.
A idéia de que o homem descende de um primata e que a partir das condições geográficas, climáticas e sociais chegou ao que somos hoje, revolucionou o meio científico e reforçou a idéia da importância do homem compreender o seu passado, isto é, como um ser histórico, com uma trajetória evolutiva rumo a sociedades cada vez mais complexas. Darwin reforça uma discussão que se inicia no século XV com os descobrimentos marítimos, que é o da origem da humanidade sobre o ponto de vista científico, racionalizando a idéia de surgimento do homem através de um processo evolutivo linear, com alguns saltos rumo ao progresso material e social, reforçando a idéia da compreensão do tempo e da memória que juntos justificam a teoria da evolução das espécies.
O que diria Charles Darwin da matéria publicada no jornal chinês O Diário do Povo, que exibe uma mulher de 101 anos que vive em uma aldeia da província central chinesa de Henan que passou a desenvolver, na parte esquerda de sua testa, um "chifre" de cor negra e quase seis centímetros de comprimento? A idosa, chamada Zhang Ruifang, vive no pequeno povoado de Linlou. A protuberância apareceu no ano passado, e desde então vem crescendo, chegando aos seis centímetros atuais. O chifre parece o de uma cabra, como destaca o jornal, que publicou fotos da mulher na internet. O chifre, formado por queratina (substância encontrada nos pelos e as unhas humanas) não causa dor ou problemas à idosa. As imagens da chinesa ganharam destaque em muitos veículos de imprensa de todo o mundo, especialmente na imprensa britânica, onde foi destacado que este tipo de protuberância é um tumor benigno que costuma aparecer com frequência em pessoas de idade avançada, embora muito raramente alcance tamanho tão grande. Uma protuberância similar está aparecendo no lado direito da testa da mulher, também de cor negra, embora por enquanto tenha tamanho muito menor, e o aspecto de uma simples pinta.
Olá Mario, achei genial o seu trabalho na faculdade.
ResponderExcluirPode deixar que vou seguir seus posts.
voce que é interessado nesse tema veja o link:
http://www.imagick.org.br/pagmag/themas2/jesusvivo.html
Abraços
Solange
Gostei da matéria, uma mulher de chifre é bem engraçado. Será que é uma evolução da espécie?
ResponderExcluirMais interessante ainda foi o comentário do Guilherme. Hehehehe! Esses garotos são demais!
ResponderExcluirRambaldi, boa tarde!
ResponderExcluirMuito legal e diferencidado esse tipo de trabalho. Gostei muito. Estarei repassando aos meus amigos.
Forte abraço.
Rafael Azevedo
Amigo, já estou elaborando algo instigante!
ResponderExcluirHoje, indubitavelmente, sabemos que o homem é um cidadão para si, pois o mesmo tem ciência de seu processo econômico e, sobretudo, de suas aspirações como ser social, que não o era na sociedade primitiva. Em contraste, considerando a questão fenotípica do assunto tratado, podemos levantar duas questões: Darwin teria uma explicação no contexto puramente evolutivo para isso? Ou realmente trataria de um tumor benigno?
ResponderExcluirÉ cômico quando os cientistas “supõe” que seja um tumor o problema de Zhang Ruifang, visto que há outro vestígio (uma macha ao lado, na testa) que descarta essa possibilidade, arrolando assim no rol de alguns quadrúpedes esta maravilha da natureza. Prefiro me aderir à corrente evolucionista e considerar que a evolução ainda nos surpreende e persiste com o que consideramos aberrante.
O que afirma a existência da evolução dos seres são os vestígios paleontológicos e arqueológicos, assim como também a utilização da anatomia comparada. Porém, mesmo com a complexidade destes parâmetros científicos para datar e classificar os seres, ainda não nos oferecem uma fidedignidade dos resultados, visto que grande parte é concluída por hipóteses, as quais devem ser endossadas pelo empirismo.
Os cientistas preferiram classificar a habitante de Linlou como uma portadora de um tumor benigno; mas a questão é a seguinte: por que somente numa idade avançada algumas pessoas desenvolveriam este tumor? Opa! Temos, aí, uma outra questão: o tempo. Foram necessários anos de vida, um momento de encanecimento, de decrepitude para o desenvolvimento de tal raridade fenotípica, o que reflete mais ainda o cunho evolutivo___ a metamorfose pelo tempo.
Muito intrigante seu comentário amigo Luciano, pelo que pude notar vc acredita que é um caso de evolução da espécie humana, mas por que evoluir justamente em uma mulher um chifre. Qual será a força operando aqui? Que corrente científica pode explicar o fato?
ResponderExcluirMesmo assim adorei seu comentário.
Fernanda Ribeiro, com toda mesura, acato seu comentário relutante, porém não descarto que sua idéia tenha sido um pouco lacunosa. Primeiro, evolução tem um certo grau de contingência; segundo, o cariótipo humano, isto é, todo nosso código genético funciona, embora com certas leis naturais, aleatoriamente. Patentemente, sua opinião tem certo cunho religioso quando você menciona “força”; mas, prefiro acreditar na Força de Expressão.
ResponderExcluirQuando uma bactéria sofre mutação, ela evolui; de modo que tenha alcançado uma dada certa resistência a alguns antibióticos: e isto é aleatório. Pois não podemos prever tal proeza do mundo animal. Sim, sim, pode haver outra força operante neste fenômeno; mas gostaria que você evidenciasse e exemplificasse tal força, pois o seu comentário foi lacunoso neste ponto. Entende, agora?