Pular para o conteúdo principal

Os Amores de Albert Einstein.

Mileva e Einstein.
Quando Albert Einstein, o gênio da física, não estava escrevendo complicadíssimas equações, empregava o tempo escrevendo cartas de amor à mulher, Mileva Maric. Essa correspondência faz parte das centenas de documentos deixados pelo cientista, que vêm sendo publicados em livros nos Estados Unidos. As revelações surpreendem. Revelam um homem apaixonado e sensual, que sentia falta da mulher e lhe escrevia: "Foi tão bonita a ùltima vez, quando você aconchegou sua pequena e querida pessoa no meu corpo, de uma forma tão natural".
Mileva, colega de Einstein na universidade e física como ele, sentia que os conhecimentos que trouxera da distante província da Sérvia onde nascera limitavam suas chances profissionais. Não bastasse isso, havia também o lado emocional.
Eles se casaram no dia 6 de Janeiro de 1903, sem a presença dos pais da noiva, tiveram três filhos: Lieserl Einstein, Hans Albert Einstein e Eduard Einstein. A primeira, presume-se que tenha morrido ainda bebé ou que tenha sido dada para adoção, o do meio tornou-se um importante professor de Hidráulica na Universidade da Califórnia e o mais jovem, formado em Música e Literatura, morreu num hospital psiquiátrico suíço.
As cartas terminam com Einsten trabalhando na Suiça e Mileva grávida de novo, escrevendo-lhe, preocupada com a reação dele à notícia. Mas ele a tranquiliza: "Não estou bravo porque minha pobre Dollie está chocando um novo pintinho... Além de tudo, não se pode negar que é um direito de toda Mulher".
Einstein e Elsa.
O casal separou-se em 1914 e em 1919 Einstein se casou com sua prima Elsa Lowenthal. Ela tinha 2 filhas Ilse e Margot de seu primeiro casamento com o comerciante Max Lowenthal, embora não tenham tido nenhum filho de seu relacionamento Einstein criou as enteadas como tais inclusive, incluindo seu sobrenome no delas.
Viveram juntos ate 1936 quando Elsa morreu depois de uma dolorosa doença em 20 de Dezembro, na casa em Mercer Street.
Einstein morreu aos 76 anos, em conseqüência de um aneurisma, em 18 de Abril de 1955. O seu corpo foi cremado mas seu cérebro foi doado ao cientista Thomas Harvey, patologista do Hospital de Princeton.

Comentários

  1. Mário, ele era muito longe de um marido amoroso... Era frio, cruel e promíscuo... Uma pena que uma mente tão brilhante, e que falava tanto em pacifismo, não ligasse pras esposas nem pros filhos...


    Bruna.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

O Fantástico Cão Sarampo.

  Uma das histórias mais incríveis à disposição do turista em Araxá é de um cão da raça dog alemão, batizado como "Sarampo" pelo dono - Adolpho José de Aguiar, membro de uma família tradicional da cidade. Sarampo maravilhou crianças e adultos pelo país nos anos 60 ao realizar as quatro operações matemáticas e atender a pedidos de seu dono pelo telefone, como buscar cigarros ou carne no açougue e passar na farmácia e se pesar. Às perguntas de Adolpho que cabiam respostas numéricas Sarampo respondia com latidos. Um fato interessante envolvendo a história de Sarampo ocorreu quando Araxá recebia uma comitiva comercial da Rússia, chefiada pelo próprio embaixador russo no Brasil. Após o jantar, exibiram aos russos as proezas de Sarampo, ele somou, dividiu, diminuiu e multiplicou, e quanto mais aplausos recebia, mais exibido ficava. Adolpho pediu a Sarampo que cumprimentasse cada convidado dando sua pata. Chegando em frente ao embaixador russo, Sarampo parou, sentou e o

Ogros - Do Folclore Europeu ao Shrek da DreamWorks

Uma criatura mitológica, meio homem, meio monstro. Sempre caracterizado com proporções avantajadas em relação a um ser humano normal, é geralmente gordo, careca e sujo. Pode ter um ou dois olhos, chifres e grandes dentes. Reza a lenda que vivem em florestas isoladas e escuras. Retratados em antigos folclores europeus e contos de fadas como devoradores de humanos, a exemplo do ogro de "O Pequeno Polegar". Só neste século ganharam uma cara mais simpática, com o desenho animado "Shrek", da DreamWorks, em que o protagonista é um ogro verde engraçado, mal-educado e bonzinho que se apaixona por uma princesa. Novas versões do monstro também estão presentes em vários jogos de estratégia para computadores. Por fim, ainda hoje os ogros correspondem no sentido metafórico a pessoas desagradáveis, que exploram, agridem e perturbam os demais. O nome "ogro" vem do francês e acredita-se que o termo tenha sido inspirado pelos trabalhos do autor italiano Giambattista Ba

Nova Friburgo - "A Suiça Brasileira"

Nova Friburgo é uma cidade serrana que encanta pelo seu clima e pela natureza exuberante. Localiza-se no centro-norte do estado do Rio de Janeiro, na mesorregião do centro fluminense a uma altitude de 846 metros, ficando a 131 km da capital carioca, 450 km de Belo Horizonte-MG e 590 km de Vitória-ES. Sua população estimada em 2009 era de aproximadamente 180 mil habitantes. Em uma região que compreende cerca de 12 municípios do centro norte Fluminense é a segunda maior cidade atrás apenas de Petrópolis. Colonizada inicialmente por 261 famílias Suíças por volta de 1818 o município foi batizado em homenagem à cidade de Fribourg (Friburgo em português) de onde partiram a maioria das famílias. Nova Friburgo foi a primeira colônia fundada no Brasil que não era formada por portugueses, tornando-se assim a verdadeira “Suíça Brasileira”. Cidade de clima agradável é considerada a mais fria do estado. Chegando a registrar temperaturas abaixo de zero em períodos do dia durante o inverno. Há reg